sábado, 21 de agosto de 2010

Minha primeira Crônica.


Cotidiano.

Era agosto, manhã de sexta, e como todos os dias úteis ele acordou cedo, tomou banho, vestiu-se, tomou café, saiu...
Mais um dia do ano, mais um dia de trabalho que logo iria acabar... Na verdade, não! Ele entrara de plantão naquele dia e só iria sair depois de 72 horas. Ou um pouco mais que isso, afinal, nos dias de hoje doenças cardiacas são comuns.
Aquele não era qualquer plantão. Ele sentia que ia ser daqueles complicados. De cara, recebeu uma jovem com IAM. Nada mais incomum.
Despois de atender e salvar a vida da jovem, tiveram inumeros outros casos de IAM's, AVC's, agina...
Já havia feito 70 horas do seu plantão, ele entrou no quarto da jovem para dar-lhe alta.
- Pronto, já pode ir pra casa moçinha.
- Obrigado Dr. por consertar meu coração!
Ensaiando um sorriso o Dr. Pierre pegou na cabeça da garota e assanhou seus cabelos negros, que contrastavam sua pele branca. Ia saindo do quarto quando...
- Dr. Porque está tão triste? É o cansaço do trabalho?
Sem querer demandar a conversa, o doutor sorrio pelo canto da boca e disse:
- Não minha jovem, são essas dúvidas...
- Mas... Sabe... minha mãe sempre diz que quando temos dúvidas, devemos seguir o nosso coração, porque não segue o seu?
O doutor ficou em silêncio por uns dez segundos e então respondeu:
- Porque ele quebrou!
Pierre então saiu do quarto rapidamente.
A garota não entendeu ‘ como um homem que conserta corações, possuía o seu quebrado?’, pensou ela. Concluiu que devia ser muito difícil concertar o próprio coração, afinal, ela mesma vivia com o seu com defeito e nunca o consertava.
Anos passaram...
E a jovem, agora mulher, formou-se em medicina e se especializou em cardiologia. Queria consertar os coraçõeszinhos que como o dela não funcionava direito.
Em um de seus plantões Dra. Brunni esbarrou com aquele medico que havia a salvo na adolescência. Foi inevitável a troca de olhares e o brilho nos olhos. E talvez naquele momento o coração que foi um dia quebrado, poderia ser consertado...



Thais Filgueiras.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Ilha do amor... São Luís do Maranhão!!!


Estava devendo o Post de São Luis- MA... E aqui está ele!! Deixei a preguiça de lado e resolvi passar do caderno para o computador antes que expirasse o prazo de validade! KKK...
Começo contando para vocês que foi uma viajem muito boa, apesar de cansativa ao extremo. Dirigir parcialmente (co-pilota) por 12 horas ou mais não é lá muito confortável...
A famosa ‘Ilha do amor’, guarda consigo um contexto histórico muito grande. Ao andarmos pelas ruas do centro, é possível reviver o tempo dos escravos, barões, Gonçalves Dias, etc.
Existem varias lendas que percorrem a cidade, irei contar apenas duas! Primeiramente a dos azulejos nas sacadas das casas... Na antiguidade, mas coloque antiguidade nisso, possuir azulejos em casa era artigo de luxo, é quase a mesma coisa que andar em carro importado trazendo pra hoje, então, os burgueses que não tinha lá tanto dinheiro, para mostrar o que não tinham, colocavam azulejos nas sacadas, mas dentro de suas casas não tinha um se quer... e com isso o azulejo, branco com azul, ficou marco de São Luis.
Tem também a lenda carruagem de Ana Jansen, trata de uma mulher muito rica que se instalou com a família em São Luís e, que, por maltratar seus escravos, teria sido condenada a vagar perpetuamente pelas ruas da cidade numa carruagem assombrada. O coche maldito parte do cemitério do Gavião, em noites de quinta para sexta-feira, e ai de quem encontrá-lo pelo caminho. Ao incauto, Ana Jansen oferece uma vela acesa que, na manhã seguinte, estará transformada em osso de defunto. Um escravo sem cabeça conduz a carruagem, puxada por cavalos também decapitados! Que medinho, heim? Em homenagem a lenda ou a Ana Jansen, existe uma lagoa com o nome da moça, e uma estatua de dragão a representando. Realmente ela deve ter sido um tanto má...
Pois é, mas a minha visitinha a Ilha do amor, na qual não encontrei o meu, não foi para conhecer a província, com todo o respeito, é que já conhecia de anos atrás. Fui com único intuito de comemorar a formatura de meu primo. Hoje, MÉDICO! Um sonho que é meu também...
Foi muito bom dividir a alegria, o amor e a cumplicidade de uma formatura coma família, que querendo ou não, participou da formação.
Mais uma vez, PARABÉNS Dr. Wagner Filgueiras!
Continuo a caminho de Fortaleza, como co-pilota oficial, e para relaxar, nada melhor que Zeca Balero... Vamos cantem comigo: ‘ Minha aventura, é a sagatiba, saga!’ ...